segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Presidenciável do PSTU lança campanha em Volta Redonda




O candidato à Presidência da República José Maria de Almeida, o Zé Maria (PSTU), esteve em Volta Redonda na noite de ontem para lançar sua campanha na região. Além dele, o candidato a governador fluminense Cyro Garcia (PSTU), o candidato ao Senado Heitor Fernandes (PSTU) e a candidata a deputada estadual Isabel Fraga, a professora Isabel (PSTU), ajudaram a compor a mesa do evento, que aconteceu na Câmara de Vereadores.

O candidato a presidência explicou que o grupo não veio apenas lançar a campanha, mas apresentar a proposta do partido.- Viemos apresentar o programa do PSTU, que é discutir com os trabalhadores outra forma de governar o Brasil. O Sul Fluminense é uma região altamente industrializada, com muitas empresas importantes. Mas a riqueza delas não fica com o trabalhador da região, mas sim com os grandes empresários, vai para fora do país - começou Zé Maria.

De acordo com ele, a saída para melhorar as condições de vida do trabalhador é que as empresas pertençam ao governo que, por sua vez, seria o encarregado de redividir os lucros com o trabalhador.- O trabalhador precisa ter melhores salários e condições de trabalho, educação e saúde; precisamos elevar o mínimo com base no cálculo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Para isso é necessário reestatizar as empresas que foram privatizadas e estatizar as grandes empresas, assim como os bancos e todo o sistema financeiro - prosseguiu.

Zé Maria também comentou que o PSTU não se interessa por montar coligações ou alianças com outras legendas, pois isso vai de encontro com o ideal democrático do país.- Cada partido tem seu ideal e as pessoas escolhem o partido pela ideologia, por isso não é interessante para nós nos unir a um partido que tenha ideologias conflitantes, que não tenha o mesmo modo de pensar. A coligação deixa de mostrar a ideologia do partido, ela deixa de existir. Essa é a base da corrupção na eleição - enfatizou.
Críticas à mídia e a Cabral
O candidato ainda teceu duras críticas às emissoras de TV, que, de acordo com ele, têm feito campanha dos três candidatos principais à presidência em detrimento dos outros seis. Ele afirmou que chegou a entrar com uma solicitação no TSE para participar do debate realizado pela Bandeirantes, mas não teve o mesmo sucesso que Plínio Arruda (PSOL), que teve o direito de ser incluído.

- A grande mídia está omitindo essa informação sobre quais são os candidatos, que não são três, mas nove. Isso é manipular resultado, ele também está cruzado - opinou.Além de Zé Maria, a candidata a deputada voltarredondense do partido, Professora Isabel, repreendeu as políticas do Estado em relação a professores e à ocupação dos morros, através da polícia pacificadora.

- O Governo do Estado não respeita a Educação. O que foi feito de nosso plano de carreira? Essa é a política de educação do Governo Cabral: os professores tentaram protestar e foram recebidos com tiros e bombas - lamentou a professora.

Fonte: http://www.diariodovale.com.br/noticias/23,27183.html

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Candidato do PSTU a presidente da República visitará Volta Redonda


Candidato do PSTU a presidente da República visitará Volta Redonda

No dia 26 de agosto às 19h no salão Nobre da Câmara de Vereadores de Volta Redonda, José Maria de Almeida, candidato a presidente da República, estará debatendo com militantes, ativistas políticos,trabalhadores e apoiadores do partido o atual quadro das eleições de 2010 e a necessidade e viabilidade do programa socialista do PSTU.

Zé Maria, como é conhecido entre os trabalhadores, vem ganhando espaço no meio popular ao defender um programa socialista que se diferencia das candidaturas da oposição de direita de Serra e Marina, como Dilma Rousef. Sua candidatura também polemiza com o presidenciável Plínio de Arruda Sampaio do PSOL, ao afirmar que seu programa de governo pouco se diferencia do que vem sendo aplicado no Brasil.

Na oportunidade o candidato do PSTU, que possui origem metalúrgica e grande tradição no meio sindical brasileiro, sendo um dos construtores da recém fundada Central Sindical e Popular – Conlutas, estará acompanhado do candidato ao governo do Rio de Janeiro, Cyro Garcia, dos candidatos ao senado e da candidata a deputada estadual do Sul Fluminense, professora e também sindicalista Isabel Fraga.

domingo, 22 de agosto de 2010

Profª Isabel - Resposta ao jornal aQUI (Aborto)'

Na sociedade capitalista onde impera a desigualdade, a miséria e a violência, não são oferecidas às mulheres condições adequadas para maternidade, evitar a gravidez ou para decidir se querem realmente ter filhos.
Hoje uma em cada sete mulheres entre 18 e 39 anos já decidiu abortar. Mas pelo fato de fazerem o aborto na clandestinidade, correm o risco de serem presas, de ficarem com graves seqüelas ou morrerem (cerca de 6 mil morrem por ano na América Latina). Quanto mais pobres mas riscos as mulheres sofrem,por recorrerem a métodos muito perigosos.
O PSTU defende a discriminalização e legalização do aborto no país, para que as mulheres sejam atendidas nos hospitais públicos com segurança e não corram risco de morte, independente se foram estupradas ou não. Que a mulher possa decidir sobre seu corpo.
A distribuição gratuita e sem burocracia nos postos de saúde de DIU,anticoncepcional e principalmente da pílula do dia seguinte evitaria a necessidade de intervenção cirúrgica.

Resposta de Profª Isabel para jornal aQUI. (Homofobia)

O PSTU luta contra o machismo, o racismo e a homofobia. Entendemos que a luta contra as diferentes formas de opressão é inseparável da luta contra a exploração capitalista. Devido a discriminação os GLBTs pobres são mais excluídos ainda de oportunidades de trabalho, tendo que se submeter as piores condições de vida. Esses preconceitos servem pra dividir os trabalhadores e legitimar a exploração. Precisamos construir uma sociedade socialista com oportunidades iguais para todos. Infelizmente, a maior parte das direções do movimento GLBTs, hoje, seguem o caminho oposto: aliados a Lula e aos governos, suas reivindicações se limitam ao que é possível sem se voltar contra esses governantes. Comemoram medidas como o Brasil sem Homofobia (que nunca saiu do papel) e a Conferência Nacional GLBTs ( que não encaminhou nenhuma medida concreta), e se esquecem que no governo Lula se encontram representantes dos setores mais conservadores da sociedade. Esquecem-se, também, que não há no Brasil nenhuma legislação que proteja os homossexuais, e que o Brasil segue sendo um dos países onde mais homossexuais são assassinados. Em nosso mandato defenderemos uma legislação que garanta de fato igualdade de direitos, combatendo efetivamente a discriminação. O direito a união civil (como foi conquistado na Argentina), com a extensão de todos os direitos concedidos aos casais heterossexuais. Por políticas educacionais que contemplem a diversidade sexual. Por um sistema de saúde que atenda as necessidades de GLBTs e pela criminalização da homofobia.

domingo, 15 de agosto de 2010

Cyro Garcia candidato a governador pelo PSTU passou o dia em Volta Redonda



Cyro Garcia pretende criar empresa pública de transportes

O candidato a governador pelo PSTU, Cyro Garcia, passou a sexta-feira dia 13 no Sul Fluminense em panfletagens e corpo a corpo com funcionários de várias empresas da região. Entre suas propostas, Cyro destacou o plano de criação de uma empresa pública de transportes para integrar os municípios fluminenses.

Para isso, além da criação da empresa, propriamente dita, Cyro pretende reestatizar algumas empresas operadores de transporte público que foram privatizadas ou serviços que foram entregues à concessão, como o metrô e sistema ferroviário no Rio.

"Também vamos reativar os ramais de passageiros nas linhas ferroviárias, ligando o Sul Fluminense à Região Metropolitana. Essas linhas existem, mas hoje estão nas mãos de empresas privadas", disse Cyro.

O dia do candidato na região começou logo cedo, às 5h, com uma panfletagem na entrada principal da CSN, na Vila Santa Cecília, onde conversou com funcionários da empresa. Depois, Cyro fez campanha nas agências dos Correios no bairro Aterrado, e também conversou com os servidores. Encerrando a agenda em Volta Redonda, o Banco do Brasil foi o local escolhido para a última parada da campanha. "Sou servidor do banco e conversei com os demais funcionários", contou.

Na parte da tarde, Cyro foi às portas de duas montadoras em Resende e Porto Real, onde também realizou panfletagens. Em pauta, questões como a redução da jornada de trabalho e, mais uma vez, a reestatização das empresas privatizadas no estado.

- Está sendo um dia tremendamente positivo e produtivo, ainda mais por ser a primeira vez que venho ao Sul Fluminense nesta campanha. A nossa candidatura se ressente de cobertura maior em relação às candidaturas ligadas ao poder econômico, então ir ao encontro do eleitor é fundamental - comentou Cyro.

"Tivemos boa receptividade, o número dos que pararam para nos ouvir foi muito grande, apesar da decepção de muitos com a classe política", completou.

Além dos temais gerais, Cyro tocou num ponto mais específico, em especial na primeira parte de sua agenda em Volta Redonda: reestatização da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), privatizada em 1993.

- A privatização foi muito danosa à população, modificou radicalmente a vida da cidade. Em nossa campanha hoje (ontem) pudemos mostrar aos trabalhadores que esse é nosso objetivo e a reestatização é necessária, com a incorporação dos funcionários terceirizados - defendeu Cyro.

Apesar de apresentar a proposta, Cyro admite que uma possível reestatização, já prometida por muitos outros políticos ao longo dos anos, depende da União, e não dos governos estaduais.

"Sei que é algo que compete à União, mas essa é uma proposta do nosso candidato à presidência, faz parte do Programa de Governo do PSTU. É uma questão nacional, mas que vamos repercutir aqui, ecoando a mobilização popular e apoiando essa luta", explicou.

No fim do mês, dia 26, o PSTU prepara um evento com a presença do candidato a presidente pela sigla, José Maria, e do próprio Cyro, na Câmara Municipal de Volta Redonda. Hoje, também participaram da campanha os candidatos a deputado estadual, professora Isabel, e ao Senado, Claiton Coffy e Heitor Fernandes.

(OBS: matéria publicada no jornal O diário do Vale, na edição de sábado. Com alteração na data ao início da matéria para melhor compreensão do leitor)

REESTATIZAÇÃO DA CSN SOB CONTROLE DOS TRABALHADORES - PSTU LEVANTA ESSA BANDEIRA NAS ELEIÇÕES!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Agenda da semana

Agenda da Semana

Isabel Fraga – Candidata a deputada estadual pelo PSTU/RJ

9 - Segunda-feira

Manhã – Panfleta na CSN

Noite – Panfleta na FERP/UGB

10 - Terça-feira

Manhã – Visita escolas em Quatis

Tarde – Reunião com movimento popular em Quatis

Noite – Reunião com operários em Quatis

11 – Quarta-feira

Manhã – Panfletagem na CSN

Manhã – Visita escolas em Volta Redonda

Noite – Reunião com movimento popular em Barra Mansa

12 – Quinta-feira

Manhã – Reunião com movimento popular no bairro Ilha Parque em Volta Redonda

Tarde – Visita escolas em Volta Redonda

Noite – Reunião com metalúrgicos de Resende

13 - Sexta-feira (junto com o candidato a governador Cyro Garcia e candidatos a senadores)

Manhã – Panfleta na CSN

Manhã – Visita agencias bancarias e escolas de Volta Redonda

Tarde – Panfleta nas montadoras de Porto Real

14 – Sábado

Manhã – Visita bairros em Porto Real

Tarde – reunião com movimento estudantil de Volta Redonda

sábado, 3 de julho de 2010

Como funciona o PSTU?

O militante do PSTU é muitas vezes admirado por suas intervenções nas lutas dos trabalhadores e estudantes. Nós lutamos para sermos os melhores ativistas das mobilizações, porque este é o nosso terreno predileto: as ações diretas das massas.

Para possibilitar este tipo de intervenção, os militantes se reúnem semanalmente nos núcleos do partido. Estes núcleos são o organismos de base do PSTU. Cada um deles está organizado ao redor de uma frente de intervenção: um núcleo de companheiros de uma fábrica, ou de uma região operária, outro de estudantes de uma escola ou universidade, outro ainda de professores de uma região.

Nestas reuniões, os militantes discutem a situação política nacional ou outro tema definido no núcleo, e a política concreta para cada setor dos trabalhadores ou estudantes.

A sociedade capitalista aliena as pessoas, que não desenvolvem o potencial que tem. Muitos companheiros que não se arriscavam a falar em público, com a militância no partido e no movimento de massas, se tranformam em bons oradores. Outros vão se especializar em organizar as atividades ou na propaganda fazendo palestras e cursos. Com a militância, os companheiros podem desenvolver qualidades que não poderiam fazê-lo em outras circunstâncias, se transformando em bons agitadores, propagandistas ou organizadores.

O nosso partido funciona em base ao princípio do centralismo democrático. A centralização da ação do partido é necessária porque nós nos enfrentamos com a burguesia que se centraliza através do estado. Não existe nenhuma maneira de lutar pelo poder sem uma estrutura centralizada, que enfrente o estado burguês. Não existiu nenhuma revolução vitoriosa sem uma organização centralizada a sua frente.

O centralismo democrático significa que, no partido deve haver ampla liberdade de discussão interna, e depois, que a ação de todos seja centralizada. Isso implica a possibilidade e necessidade de que o partido viva um amplo debate entre posições diferentes. As grandes definições políticas do partido são decididas em nossos congressos, que se realizam a cada 2-3 anos. Os documentos são discutidos por todos os militantes, que elegem delegados para o Congresso, que finalmente votarão os documentos. A partir daí todos os militantes implementam as posições definidas pelo congresso.Nos períodos prévios aos congressos, existe a possibilidade que estas diferenças se expressem inclusive na organização de tendências e frações. Mas uma vez decidida a política em Congresso, as tendencias e frações se dissolvem, sendo obrigação de todos aplicarem a mesma política, definida pela maioria.

Entre os congressos, o partido tem uma estrutura centralizada por seus organismos de direção, sendo o Comitê Central a máxima direção da organização, eleito no Congresso Nacional. As regionais discutem e decidem como implementar e adequar a política nas cidades e elegem suas direções regionais. As células discutem e decidem como intervir nas suas frentes e elegem suas próprias direções.

O partido tem o objetivo de chegar um dia a luta pelo poder , e para isso é necessário crescer, ganhando outros militantes. Por este motivo é necessário que nossas idéias sejam conhecidas por outros ativistas. O nosso jornal é o principal instrumento de divulgação de nossas idéias. Por este motivo todos os militantes do PSTU devem trabalhar com o nosso jornal divulgando-o para outros companheiros.

O partido é sustentado pelos próprios militantes. Não recebemos e não queremos receber dinheiro da burguesia ou de corrupção. É o próprio movimento operário e estudantil que deve sustentar o partido. Isto se faz principalmente através das cotas mensais de cada militante. Todos os militantes cotizam regularmente para o partido , dentro das possibilidades reais de cada um. Anualmente fazemos também campanhas financeiras em que pedimos a colaboração dos ativistas de fora do partido.

O militante do PSTU tem deveres e também direitos completamente diferentes dos filiados ao PSTU. Embora em nosso partido, os filiados sejam muito importantes, são os militantes que decidem as políticas do PSTU.

A relação do filiado com o partido é extremamente flexível. Um filiado recebe o nosso jornal pelo correio, é convidado para as grandes atividades de propaganda (palestras, cursos), assim como é também convidado a se integrar na medida de suas possibilidades em nossas campanhas políticas , como agora com a campanha eleitoral. Caso queira pode participar ou não destas reuniões e atividades, mas não tem nenhuma obrigação de fazê-lo, assim como não está submetido ao centralismo democrático. Caso queira, pode avançar na relação com o patido se tornando um militante. Ou pode permanecer como um filiado, com o grau de integração que achar melhor.

O militante é aquele que participa das reuniões, intervém no movimento de massas com a política do partido, cotiza regularmente e vende os nossos jornais. Funcionam em base ao centralismo democrático Os militantes têm uma dedicação ao partido muito superior a dos filiados, que recebem os jornais e cotizam, mas não participam regularmente das reuniões.

Por este motivo, os militantes são os que votam na política a ser decidida nos congressos partidários. Os que votam nas células qual será a política do PSTU nas frentes de militância. Nisto também existe uma diferença de qualidade entre o PSTU e o PT. No início as convenções petistas eram definidas pela militância que estava nos núcleos. Hoje são os filiados (mobilizados da mesma maneira que os partidos burgueses com kombis e dinheiro) que definem as decisões dos Congressos. Aqui também um programa distinto se apóia em uma forma de organização adequada.